Ela usa uma égide, um peitoral ladeado de serpentes, e uma coruja em seu toucado que a identifica como a deusa da morte e dos mistérios mais profundos. Era deusa da estratégia de guerra, tendo junto de si um mocho e vários instrumentos matemáticos, por ser também deusa da sabedoria.
A Minerva é o símbolo oficial dos engenheiros. Equivalente romana da deusa grega Atena, Minerva era filha de Júpiter (o pai dos deuses), após uma briga com sua esposa, a deusa Métis (Prudência), ele a engoliu, assegurando assim seu reinado. Mas com uma forte dor de cabeça, pediu a Vulcano que abrisse sua cabeça com o seu melhor machado, após o qual saiu Minerva, já adulta, portando escudo, lança e armadura. Era considerada uma das três deusas virgens, ao lado de Diana e Vesta.
Era Atena ou Minerva, nova encarnação da sabedoria divina, deusa da justiça, que completara seu crescimento e nascera da cabeça do pai. Assim que a viu, Vulcano reclamou-a como esposa como pagamento pelo serviço prestado a Zeus. Mas Minerva desejava manter-se virgem.
Os gregos antigos não concebiam que uma grande virtude pudesse ser atribuída a uma mulher. Foi este o fato que deu origem à lenda do nascimento de Atena, ou Minerva. Pois o surgimento de uma deusa sábia e guerreira não poderiam se dar pelo ventre materno. Minerva e Netuno disputaram entre si qual dos dois daria o nome à cidade que Cécropes, rei dos atenienses, havia mandado construir na Ática. Essa honra caberia àquele que fizesse coisa de maior beleza e significado. Minerva, com um golpe de lança, fez nascer da terra uma oliveira em flor, e Netuno, com um golpe do seu tridente, fez nascer um cavalo alado e fogoso.
Os deuses, que presidiram a este duelo, decidiram em favor de Minerva, já que a oliveira florida, além de muito bela, era o símbolo da paz. Assim, a cidade nova da Ática foi chamada Atenas.
Minerva era para os ateanienses a deusa da excelência, da misericórdia e da pátria.
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