A
sociedade ocidental esta mudando, antes imperava somente a visão cristã
sobre o comportamento humano para com a sociedade “civilizada”, embora
existam esforços de extinguir as visões nativas indígenas, assim como
outras visões que fogem a essa premissa, tudo o que o homem deveria
fazer e sentir repousava sobre um livro e suas estórias de base semita,
quase sempre fundamentalistas diante de uma sociedade advinda do oriente
médio, filosofias e crenças que ainda sobrevivem nesses locais e que
nutrem todo tipo de intolerância e coesões de direitos humanos.
Voltaremos
às visões originárias da antiguidade no ocidente, ao paganismo advindo
das crenças nativas antes da influência cristã, vamos especificar a
região chamada de Europa, berço de muitos caminhos tradicionais,
inclusive da Bruxaria, nome que por séculos foi depreciado para um
contexto assustador levando ao imaginário popular como uma maldição ao
mesmo tempo em que um desregrado caminho que levaria à marginalização da
sociedade “civilizada”.
Criaremos
um parâmetro da sociedade antiga com as leis cotidianas nacionais, hoje
busca regularizar a prostituição, já na antiguidade ela já era
regulamentada, o que nos da a entender que o cristianismo obteve seus
acertos, pois nem todo caminho é ruim por completo, porém errou em
muitos outros conceitos ligados a sociedade, um deles foi a não conceber
ao homem o direito a sua natureza e lhe apresentar apenas a face
divinizada do que seria o certo e o errado aos olhos da igreja,
influenciando e mesclando os conceitos de sociedade, política e
religião.
Hoje
vivenciamos um estado laico em termo de política, entendemos melhor a
diversidade da sociedade e obtemos o direito de escolha filosófica com
base no autoconhecimento de nossas crenças e sua exteriorização perante a
religião.
Apesar
da suposta liberdade religiosa, ainda contamos com a intolerância, com a
confusão ideológica entre as religiões e diante da migração de pessoas
entre as experimentações entre crenças.
Entre
as análises e pesquisas qualificativas, entendemos esse processo de
migração para o Paganismo e suas linhas religiosas uma busca por crenças
mais simples, voltados às questões de conscientização perante os
recursos naturais do planeta, o respeito às divindades, a liberdade de
pensamento e uma alternativa ao agregado da sociedade cristã.
Porém
as migrações devem acontecer obtendo o maior número de informações
sobre determinada religião pagã, sendo que trazer os mesmos atributos de
um fundamento cristão poderá haver diversas diferenças culturais, de
costumes e crenças, com isso dizemos que não existe um caminho sem ter a
clareza de mudança para um novo patamar de crença, de mesma forma em
pensar que o paganismo não é simplesmente uma aversão ao cristianismo e
sim uma visão tendo como base um entendimento específico da Natureza e
seus ciclos.
Existem
muitos esforços em preservação e reconstrução dos modelos religiosos
pagãos, não distante disto toda menção aos costumes e hábitos comuns e
que sem a abordagem de esclarecimento coeso se tornariam inconcebíveis
ao modelo atual cristão.
SEXUALIDADE
Alguns
fatos sobre a sexualidade pagã chegam a nossa sociedade em caráter
pecaminoso por alguns e por outros de forma curiosa. Entre os romanos,
por exemplo, prezavam tanto o sexo que havia uma lei contraria ao
celibato: a solteirice e a falta de filhos eram punidas, e as pessoas
cheias de herdeiros tinham privilégios.
Prostituição,
bigamia, masturbação e homossexualidade eram comuns, grande
desenvolvimento da arte baseada na nudez era completamente aceita pela
sociedade.
E
como os pagãos enxergam o sexo? Deveriam observar pelo lado natural,
sem estarem no contexto de pecado e/ ou de perda de pureza, fazer sexo
não implica em ter uma propensão à perversão ou falta de caráter.
O
ato sexual era tão importante para a sociedade antiga e mística que
através do sexo foram criados ritos mágicos que envolviam iniciações,
comemorações baseados nos ciclos da natureza e até evocação de potências
espirituais.
Se
pensarmos que a energia sexual é tão necessária à humanidade
perceberemos que mesmo abstratamente teremos recatadamente diversas
obras que reverenciam o sexo, os obeliscos com menção ao falo, curvas de
carros que lembram as de uma mulher, fachadas e tuneis, que passam
despercebidos pelo nosso dia a dia, mas que podem ser fruto do instinto
sexual.
O
uso de chifres também na era antiga tinham como base o falo, as coroas
representavam não apenas a autoridade, mas a capacidade de prover
fertilidade e prosperidade.
Toda
essa questão ficou tão impregnada pelos conceitos de pecado que mesmo
dentro de grupos o sexo ainda é tido como pecaminoso fato que deriva de
que tudo o que tem chifres não remete a sexualidade, mas sim a campanha
criada pelas igrejas cristãs para descaracterizar os cultos da natureza e
toda mítica dos povos antigos substituídos pela mítica judaica cristã
na figura do Diabo.
Cordialmente,